Princípios básicos da Governança Corporativa
De acordo com o código de melhores práticas de governança do IBGC, a Governança Corporativa possui quatro princípios de sustentação: a Equidade, a Prestação de Contas, a Responsabilidade Corporativa e a tão falada Transparência. Todos estes princípios serão devidamente apresentados neste post...
Equidade - Fairness
É tratar igualmente os diferentes sócios da instituição e, também, todas as partes interessadas.
Assim, a equidade se refere ao tratamento de forma igualitária aos investidores, o board, os funcionários e qualquer outra parte interessada da instituição, isto é, sem haver concessão de privilégios sob qualquer forma!
Prestação de Contas - Accountability
É a prestação de contas de forma responsável, baseado em práticas de auditoria/contábeis objetivando a prevenção de operações ilícitas ou de conflitos de interesses, reforçando o cumprimento das regulamentações.
Este pilar trata dos esclarecimentos das informações, consolidadas e/ou detalhadas, disponibilizadas aos interessados, produzidas de forma imparcial e com qualidade e veracidade, assim, os responsáveis pelas ações devem prestar contas a todos os interessados e assumir as consequências tanto de seus atos quanto de suas omissões.
Responsabilidade Corporativa - Compliance
É a visão de longo prazo, com considerações de ordem social e ambiental.
Os responsáveis pela governança na instituição devem levar em consideração políticas sociais e ambientais em suas operações, visando sua sustentabilidade e longevidade, pois a instituição também possui um papel social na comunidade de atuação.
Transparência - Disclosure
A transparência está muito além da mera obrigação de informar, é a intenção de gerar credibilidade (interna/externa à instituição) através da publicação de informações verdadeiras, incluindo neste rol as informações que possam trazer impacto negativo ao negócio.
Este pilar trata da divulgação (emissão e a revelação responsável) de informações sem favorecimentos ou privilégios a qualquer stakeholder, independente de os investidores serem externos ou internos.
Como podemos ver, não basta apenas a instituição dizer possuir a tão falada Governança Corporativa, deve haver uma administração transparente e legal, deve ser visada a assertividade na prestação de contas e não se pode esquecer que além de acionistas, ainda existem outros interessados tão (ou mais) importantes: o meio social e ambiental e os stakeholders diversos.
Neste mercado nocivo e ganancioso, dentre os muitos exemplos negativos de Governança Corporativa, podemos citar a falta de equidade e transparência do mega empresário, Eike Batista, praticando o insider trading no seu conglomerado X e realizando a venda de suas ações imediatamente antes de sua derrocada. A falta de transparência, de prestação de contas e de responsabilidade corporativa na aquisição da refinaria de Pasadena pela Petrobrás e por aí vai... Resultado disto: falências, instabilidade no mercado financeiro, perda de bens privados, devassa fiscal, enxurrada de processos, desempregos, obras paradas, estagnação do crescimento, ônus ao sistema jurídico, prisões, descrença internacional, mais ônus aos contribuintes, etc.
Neste mercado nocivo e ganancioso, dentre os muitos exemplos negativos de Governança Corporativa, podemos citar a falta de equidade e transparência do mega empresário, Eike Batista, praticando o insider trading no seu conglomerado X e realizando a venda de suas ações imediatamente antes de sua derrocada. A falta de transparência, de prestação de contas e de responsabilidade corporativa na aquisição da refinaria de Pasadena pela Petrobrás e por aí vai... Resultado disto: falências, instabilidade no mercado financeiro, perda de bens privados, devassa fiscal, enxurrada de processos, desempregos, obras paradas, estagnação do crescimento, ônus ao sistema jurídico, prisões, descrença internacional, mais ônus aos contribuintes, etc.
Assim sendo, segue um resumo dos princípios básicos da governança corporativa:
Atuar de forma lícita, clara, ética e moral, tendo a certeza de suas responsabilidades por atos e omissões, visando, além dos interesses de sua instituição, o de terceiros e da sociedade que a cerca.
Abraços!