quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Pesquisa iGovTI 2014

Ainda nesta "casa velha", falaremos do resultado de pesquisa importante sobre a Governança de TI em instituições governamentais... vamos lá!



Resultado da pesquisa iGovTI 2014


Ratificando a importância da governança de TI para o bom desempenho das instituições, informamos que o TCU disponibilizou o resultado consolidado do levantamento de Governança da TI 2014 (iGovTI), com pesquisa ocorrida em 372 instituições da Administração Pública Federal.

Como parte do resultado, temos a distribuição da maturidade em Governança de TI destas instituições:


Distribuição iGovTI 2014

Em análise curta e fria, evidencia-se que 61% das instituições ainda não conseguiram alcançar o nível Intermediário de maturidade em Governança de TI. Evidencia-se, também, que 92% das instituições ainda não conseguiram chegar ao nível Aprimorado de maturidade em Governança de TI.


Outro importante resultado apresentado é a distribuição da Maturidade em Governança de TI versus o Orçamento de TI destas instituições:


Matriz de Risco

As instituições localizadas nas regiões de cores quentes possuem baixa maturidade em Governança de TI e/ou alto Orçamento de TI, situação contrária das raríssimas instituições que conseguiram ficar localizadas nas regiões de cores frias...

Em resumo, através dos resultados apresentados, é possível evidenciar que ainda há muito trabalho a ser feito com relação à maturidade de Governança de TI na APF.


A propósito, você conhece a maturidade de Governança de TI da sua instituição?













Abraços e até o próximo post - esperamos que já seja na "casa nova"!

terça-feira, 28 de julho de 2015

O Governanças em mudança


É com imenso prazer que informamos que o blog Governanças está de mudança e que, em breve, será apresentado em uma casa nova (e própria)!

E nesta casa já chegaremos com novidades: inclusive o lançamento de nosso guia de implantação de Governança de TIC!


Aguardem e acompanhem...

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Certificação PMP para Gerente de Projetos - 4/4

Chegamos à última parte do material de estudo para a certificação PMP... vamos lá!




Material de Estudo para a Certificação PMP




9 – AQUISIÇÕES




  • No exame, o GP, por padrão, é o do comprador.
  • Sempre considere que o departamento de aquisições irá apoiar nesse processo.
  • Contratos estabelecem obrigação legal, são formais e, portanto, as mudanças devem ser aprovadas por escrito e gerenciadas.
  • Somente o que está no contrato deve será feito, se não constar, deve ser feita uma mudança.
  • Contratos bem feitos reduzem riscos do projeto.
  • Contratação centralizada é quando existe um departamento para tratar as aquisições.
  • Contratação descentralizada é quando um gerente de aquisições é designado para o projeto.
  • Processos sequenciais:
  1. Planejar as aquisições
  2. Realizar as aquisições
  3. Administrar as aquisições
  4. Encerrar as aquisições
  • Contrato PF (Preço Fixo): são embutidos os riscos, é bom para escopo bem definido. Risco Fornecedor.
  • Contrato PFRI (Preço Fixo com Remuneração de Incentivo): geralmente o benefício é dado um bônus se critério é atendido. Ex. para cada mês antecipado ganha R$ 1.000,00.
  • Contrato PFRC (Preço Fixo com Remuneração Concedida): similar ao anterior, mas os critérios são mais bem definidos e pode haver um limite de remuneração.
  • Contrato PFAEP (Preço Fixo com Ajuste Econômico do Preço): a cada 2 anos o preço será reajustado pelo IGP-M.
  • Contrato Ordem de Compra: Contrato unilateral, para compras simples, exemplo 30 metros de madeira por R$ 9,00 o metro.
  • Contrato T&M (Tempo & Material): Paga por hora ou por item. Exemplo R$ 100 / hora (BodyShop) ou R$ 5 por metro de madeira.
  • Contrato CR (Custo Reembolsáveis) Não visa o lucro: Bom quando o escopo é incerto, portanto os custos não podem ser estimados em um contrato de preço fixo. O risco fica com o comprador. Neste tipo de contrata precisa de uma boa auditoria das faturas, para evitar cobranças indevidas.
  • Contrato CMR (Custo Mais Remuneração): Custo + 10% dos custos como remuneração. Fornecedor não incentivado a controlar custos.
  • Contrato CMRF (Custo Mais Remuneração Fixa): Custo mais uma remuneração de R$ 100.000,00. Incentiva a controlar custos.
  • Contrato CMRI (Custo Mais Remuneração de Incentivo): se o custo for menor além da remuneração, o comprador compartilha com o fornecedor parte do custo economizado, por exemplo, em um projeto de R$ 210.000,00 se o custo real for de 200.000,00, os R$ 10.000,00 podem ser divididos 80% para o comprador e 20% para o fornecedor. Ou seja, o fornecedor recebe a mais.
  • Contrato CMRC (Custo Mais Remuneração Concedida): Custo mais uma remuneração de atingir algum objetivo (prazo ou qualidade, por exemplo).

Tipos de Contratos X Prioridades


Tipos de Contratos e Fatores Positivos/Negativos

  • Quando o trabalho tem escopo incerto e é curto: usar T&M. Para contratos longos: usar CR.
  • Se identificar que não estamos seguros em relação ao escopo, não escolhemos contratos de PF.
  • Preço: valor cobrado pelo fornecedor.
  • Lucro: é igual a remuneração.
  • Custo: valor sem o lucro.
  • Preço-alvo: é o valor que o comprador planejou pagar. Já contempla o custo e a remuneração.
  • Proporção de compartilhamento: incentivos compartilhados entre o comprador e o fornecedor 90/10 (Comprador/Fornecedor).
  • Preço-teto: Preço mais alto que o comprador pagará.
  • PPT (Ponto de Premissa Total): aplica-se a contratos de PF com remuneração de incentivo. 
  • Fórmula PPT: ( ( Preço-teto – Preço-alvo) / Proporção de compartilhamento comprador) + Custo Alvo.
  • O objetivo primário da remuneração de incentivo é alinhar (sincronizar) os objetivos.
  • O GP deve ser envolvido nas negociações de contratos, isso é um requisito básico.
  • Mesmo que o projeto tenha várias fases e com isso vários encerramentos de fases, o encerramento de aquisições só ocorrerá quando o contrato for encerrado.
  • No planejamento se pensa como vai ser feita a contratação, fazer ou comprar, criar o plano, escolher o tipo de contrato, criar termos e condições padrões, critérios para seleção. Mas NÃO é executado nada ainda.
  • No realizar aquisições é onde são feitos os contatos com os fornecedores, licitações, reuniões, tirar dúvidas dos fornecedores, analisar os contratos e por fim assinar o contrato.
  • No administrar aquisições são analisados os desempenhos, verificar a implicação legal das ações, solicitar mudanças, gerenciar os vários contratos, relatar o desempenho, monitorar desempenho em relação ao contrato, revisar a prestação de contas, fazer pagamentos, fazer inspeções e auditorias, registrar tudo.
  • No encerramento das aquisições é feita a auditoria final das aquisições, pagamento final, Lições aprendidas, relatar desempenho final, verificar o produto, emitir o aceite formal, atualizar registros, criar um arquivo da aquisição e fazer o encerramento financeiro.
  • QUALQUER parte do contrato não cumprida representa alguma forma de violação do contrato.
  • Sempre que um fornecedor não cumprir o contrato, o gerente de projetos deverá tomar providências.
  • Em uma licitação o escopo só é tratado com o fornecedor depois que o contrato é selecionado.
  • Nunca é apropriado participar de conversas particulares sobre o status de quaisquer licitações com um licitante. Todas as comunicações entre o solicitante e os licitantes devem ser formais e abertas a todas as partes. 
  • Em uma situação de aquisição, todas as cartas, e-mails e até mesmo registros de telefonemas são indexados e arquivados para uso futuro.
  • Mesmo se o contrato não está claro e o trabalho foi concluído, o contrato está completo.
  • O fornecedor não pode simplesmente desistir de um contrato, ele tem uma obrigação legal de continuar.
  • Para contratação de pessoa da família, primeiro deve-se verificar se é uma prática comum.


10 – PARTES INTERESSADAS


  • Partes Interessadas são todas as pessoas, grupos ou organizações que podem impactar ou serem impactados pelo projeto.
  • A identificação e análise das Partes Interessadas devem ocorrer desde o início do projeto ou fase.
  • O Gerenciamento das Partes Interessadas de um projeto compreende sua identificação, a criação de estratégia para manter seu comprometimento com o projeto, manter a comunicação e o monitoramento deste relacionamento.
  • Partes Interessadas são afetadas ou podem afetar o projeto de uma maneira positiva ou negativa, podem ter pouca ou muita influência/importância no projeto e nos resultados, podem estar fora da organização executora do projeto.
  • Partes Interessadas, dentre outras coisas, podem afetar os requisitos de um projeto, interferir nos parâmetros de qualidade, alterar os padrões de comunicação e gerar riscos ao projeto.
  • O registro de Partes Interessadas pode mudar durante a execução do projeto.
  • O registro de Partes Interessadas deve identificar, avaliar e classificar as partes interessadas para melhor assertividade na criação da estratégia de atuação junto aos mesmos durante todo o ciclo de vida do projeto.
  • O nível de engajamento das partes interessadas classifica-se em Desinformado, Resistente, Neutro, Apoia e Lidera, sendo utilizado para compor uma matriz de nível de engajamento, medindo a evolução do impacto dos mesmos no decorrer do projeto.
  • Gerenciar as Partes Interessadas também consiste em influenciá-las no comprometimento com o projeto, resolver suas questões e gerenciar suas expectativas.


GERAL


  • Um usuário do produto do projeto sempre é parte interessada, enquanto os outros podem ser ou não. 
  • Observe que as partes interessadas têm sugestões sobre aquilo com que contribuirão para o projeto. A função do gerente de projetos NÃO é dizer às pessoas o que fazer! 
  • Procure sempre a resposta que solucione o problema! SEMPRE!
  • Processos de negócios contínuos e repetíveis são mais bem gerenciados em uma organização funcional. 
  • As regras da técnica Delphi são: manter as identidades dos especialistas anônimas, e NÃO reunir os especialistas na mesma sala e chegar ao consenso. 
  • Os objetivos do projeto devem ser quantificados!
  • Na diferença entre os requisitos o favorecido deve ser o cliente!
  • Em problema de prioridade de projeto deve-se solicitar ao PMO para priorizar formalmente.
  • Há um motivo para o projeto ser iniciado, seus resultados devem apoiar esse objetivo e o GP precisa conhecê-los.
  • Os processos de iniciação começam formalmente um novo projeto ou fase de projeto autorizando oficialmente o projeto e fornecendo as informações necessárias ao gerente de projetos.
  • O foco da execução é gerenciar pessoas e trabalhar para realizar o projeto conforme o planejado e distribuir as informações.
  • A finalidade dos processos de execução é terminar o trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto e cumprir os objetivos do projeto.
  • Lembre-se "Trabalhar conforme o plano de gerenciamento", "ser proativo", "gerenciar" e "orientar" resumem as atividades de execução.
  • Terminar dos requisitos do projeto é sinônimo de produzir o produto do projeto e é realizado no processo de execução.
  • O foco do Monitoramento e Controle é medir o desempenho do projeto em relação a linha de base para medição de desempenho, aprovar SM´s, incluindo ações corretivas e preventivas recomendadas e reparo de defeitos.
  • Medir e analisar são características do processo de monitoramento e controle.
  • O processo de refinar continuamente as estimativas e o escopo é chamado de elaboração progressiva.
  • O gerenciamento de projeto nem sempre segue a ordem: Iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle, encerramento.
  • O processo de encerramento é onde o projeto é terminado.
  • O projeto não está terminado quando escopo do projeto está concluído e sim quando o encerramento estiver concluído.
  • A aprovação e a aceitação formal são importantes porque indicam que o cliente considera o projeto terminado e realiza o aceite por inteiro.
  • Assim como as lições aprendidas, medir a satisfação deve ser realizado continuamente, mas SEMPRE DEVE ocorrer no encerramento.
  • Os processos de gerenciamento de projetos são iterativos.
  • Para gerenciar um projeto o GP precisa ter "atitude" de controle. Controlar é medir.
  • Quando a questão trata vários problemas, identifique o que é mais importante para atuar primeiro. Problemas com atividades que não estão no caminho crítico geralmente não são tratados por primeiro.
  • Terminar os requisitos significa realizar o trabalho/desenvolver o produto do projeto.
  • As avaliações do desempenho no projeto lidam com como cada membro da equipe está realizando o trabalho e não a como a equipe está trabalhando em conjunto. 
  • As personalidades são a causa menos comum de conflitos
  • A linha de base muda somente com mudanças aprovadas. 
  • O relatório de situação é muito detalhado para uma análise rápida. O relatório de previsão só analisa o futuro. O relatório de progresso resume a situação do projeto. 
  • Um gerente de projetos deve examinar onde as mudanças estão sendo originadas e fazer o necessário para limitar os efeitos negativos da mudança no projeto. Ele precisa encontrar a causa-raiz, para tentar evitar futuras mudanças.

Aqui finaliza a sequencia de posts sobre meu material de estudo para a certificação PMP do PMI.

Faça bom proveito e, para quem vai tentar a certificação... bons estudos e boa prova!





Até a próxima, pessoal!

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Certificação PMP para Gerente de Projetos - 3/4

Vamos à penúltima parte do material de estudo para a certificação PMP!




Material de Estudo para a Certificação PMP



6 – QUALIDADE


  • Para ações de melhoria não deve haver causa raiz
  • Custo da Qualidade: ( ( Revisão + Teste + Treinamento + Retrabalho + Prevenção ) / Total ) x 100 %
  • As causa raiz só deve ser identificada em caso de problema que precise de ação corretiva.
  • Inconsistência e imprevisibilidade são indicações de que o processo está fora de controle.
  • Um gerente de projetos sempre deve avaliar a situação antes de recomendar uma ação corretiva ou mudança.
  • SIGMA:

  1. 1 Sigma: 68,26 %
  2. 2 Sigma: 95,46 %
  3. 3 Sigma: 99,72 %
  4. 6 Sigma: 99,99 %

  • Realizar a garantia da qualidade é o processo no qual fazemos as auditorias de qualidade para assegurar que estamos usando os processos corretos.
  • O controle da qualidade olha para os resultados das medições e as análises feitas na garantia da qualidade.




7 – COMUNICAÇÕES



  • Fórmula para calcular canais: (N (N–1)) / 2 ,’, N = número de pessoas
  • 90% do tempo do GP deve ser gasto com comunicação.
  • Tudo o que fazemos é mais formal em um ambiente de aquisições do que em outras atividades do projeto.
  • Sempre que tratar de contratos a comunicação é formal e escrita.
  • Sua comunicação precisa estar correta para a situação.
  • Um plano de gerenciamento de comunicações inclui uma definição de qual informação precisa ser coletada e quando. 
  • A comunicação não verbal representa 55% da comunicação
  • Relatório de tendências analisa o desempenho ao longo do tempo!
  • Para equipes remotas ou de vários países a habilidade mais importante é a comunicação.
  • Comunicação NÃO verbal são os gestos, a altura de voz, o posicionamento, etc
  • O GP deve considerar as necessidades de todas as partes interessadas. 
  • Um usuário do produto do projeto sempre é parte interessada, enquanto os outros podem ser ou não. 
  • Só devem gasto tempo para distribuir as informações que contribuem para o projeto.




8 – RISCOS



  • Gerenciamento de riscos só ocorre no planejamento e no monitoramento e controle! Tome cuidado, pois o exame, às vezes, coloca a execução como resposta.
  • Atualização no registro dos riscos é a única saída de vários dos processos de gerenciamento dos riscos. 
  • Estratégias: Eliminar ou Prevenir (Ameaça) / Explorar (Oportunidade)
  • Estratégias: Mitigar (Ameaça) / Melhorar (Oportunidade)
  • Estratégias: Transferir ou Terceirizar (Ameaça) 
  • Estratégias: Compartilhar (Oportunidade)
  • Estratégias: Aceitar (Ameaça / Oportunidade)
  • Riscos Residuais: são riscos que foram aceitos e para os quais foram criados planos de contingência ou planos alternativos.
  • Riscos secundários: É um risco decorrente de outro risco.
  • Planos alternativos (também chamada Contorno) são ações que serão tomadas caso o plano de contingência não for eficaz.
  • O gerente de projetos deve se concentrar em evitar os problemas e não em tratá-los.
  • Fatores de risco: Probabilidade
  • Fatores de risco: Intervalo de resultados possíveis (Impacto ou valor em jogo)
  • Fatores de risco: Momento esperado
  • Fatores de risco: Frequência prevista
  • Um limite é o ponto no qual um risco se torna inaceitável
  • Os seis processos sequenciais para gerenciamento dos riscos são:

  1. Planejar o gerenciamento riscos
  2. Identificar riscos
  3. Realizar análise qualitativa dos riscos
  4. Realizar análise quantitativa dos riscos
  5. Planejar as respostas aos riscos
  6. Monitorar e controlar os riscos

  • Sempre que perguntar sobre quem deve ser envolvido na identificação dos riscos, a melhor resposta é "todos os envolvidos", não somente as partes interessadas!
  • Identificar as causas-raiz faz parte do processo de identificar os riscos. 
  • Cada um tem uma perspectiva diferente do projeto e pode apresentar suas ideias sobre oportunidades e ameaças.
  • Análise qualitativa dos riscos envolve identificar quais dos riscos listados serão tratados, é uma análise subjetiva. Uma das formas é a análise de Probabilidade X Impacto.
  • Análise quantitativa dos riscos é uma avaliação mais objetiva ou numérica, ou seja, determinar valores.
  • A qualificação do risco geral do projeto ocorre na análise qualitativa dos riscos.
  • A análise quantitativa dos riscos nem sempre é necessária. Pode ser ignorada e passar direto para resposta aos riscos. Um exemplo é realizar análise de probabilidade de cumprir os objetivos de um projeto.
  • A avaliação dos riscos se refere à identificação dos riscos por meio da análise quantitativa dos riscos. 
  • O GP deve saber o que é uma arvore de decisão e ser capaz de calcular uma simples a partir dos dados fornecidos.
  • Uma arvore de decisão considera eventos futuros para tentar tomar uma decisão hoje.
  • Em uma arvore de decisão a melhor escolha é o valor monetário mais baixo.
  • Enquanto o GP ainda está planejando o projeto, está eliminando problemas (Ameaças) para que eles (problemas) não ocorram.
  • No exame presuma que todos os riscos foram determinados antes que ocorressem e havia um plano para cada um.
  • Diante de um problema a melhor resposta é a aquela de diz para aplicar o plano de contingência ao invés de discutir soluções.
  • Suas possíveis estratégias de respostas a riscos devem ser comunicadas a administração, as partes interessadas e ao patrocinador.
  • Reserva de contingências são para riscos CONHECIDOS que FORAM identificados no gerenciamento de riscos.
  • Reserva de gerenciamento são para riscos DESCONHECIDOS que NÃO foram identificados no gerenciamento de riscos.
  • O GP PODE aprovar o uso de RESERVAS para CONTINGENCIAS, mas para as RESERVAS de GERENCIAMENTO deve solicitar a Administração sua aprovação.
  • O exame pressupõe que o GP designou responsáveis pelas respostas a riscos, implementou planos de contingência e adotou outras ações.
  • GP que não realiza o gerenciamento de riscos dedica a maior parte do tempo na criação de soluções de contorno.
  • As reservas devem ser protegidas ao longo do ciclo de vida dos projetos.
  • As necessidades de reservas podem ser reduzidas e a reserva de tempo ou custo pode ser devolvida a empresa se os riscos identificados não ocorrerem.
  • O risco é tão importante que deve ser discutido em todas as reuniões da equipe. 
  • Uma matriz de classificação de riscos é desenvolvida por um departamento ou uma empresa para fornecer um método padrão de avaliação de riscos. Não deve ser alterada para cada projeto, pois impossibilita a comparação entre projetos.
  • O proprietário do risco deve procurar os gatilhos e implementar a estratégia de resposta ao risco. 
  • O proprietário das respostas aos riscos é designado para implementar as respostas e deve manter o gerente de projetos informado sobre quaisquer mudanças. 
  • A técnica Delphi é usada com mais frequência para obter opiniões de especialistas sobre questões técnicas, o escopo necessário do projeto ou do produto, ou os riscos.
  • Quando um novo risco é identificado, mesmo depois do planejamento, ele deve passar pelo processo de gerenciamento de riscos.
  • Durante o monitoramento do projeto todos os riscos já deveriam ter sido comunicados ao patrocinador. 
  • O processo Planejar as respostas aos riscos recebe entradas dos proprietários das respostas aos riscos. 
  • Na iniciação pode ser realizada uma análise macro dos riscos. Uma boa opção neste caso e buscar informações históricas e lições aprendidas em projetos semelhantes.
  • Conforme novos riscos são identificados, é importante atualizar repetidamente o plano de gerenciamento dos riscos seguindo processo de análise do risco.
  • Quando o projeto se desviou muito da linha de base (IDC ou IDP muito baixos) deve-se fazer uma nova análise dos riscos.
  • Quando um problema não previsto no plano de riscos já ocorreu deve-se aplicar solução de contorno. Mas quando um risco não previsto é identificado antes de ocorrer deve passar pelo processo de análise do risco.


Fluxo de Análise de Riscos


REFERÊNCIAS








Até a próxima, pessoal!

    segunda-feira, 27 de abril de 2015

    Certificação PMP para Gerente de Projetos - 2/4

    Vamos dar continuidade à apresentação do material de estudo para a certificação PMP...




    Material de Estudo para a Certificação PMP




    3 – TEMPO



    • A compressão é uma compensação entre custo e cronograma.
    • O paralelismo envolve aumento de riscos.
    • GERT Graphical Evaluation and Review Technique: Técnica de Avaliação e Análise Gráfica.
    • O diagrama de rede informa quando o trabalho no projeto deve ser realizado e em qual ordem. 
    • Os recursos são determinados com base nas necessidades do projeto e tais necessidades estão na lista de atividades.
    • É necessário avaliar antes de tomar uma decisão. Mesmo que lidar com o problema não esteja previsto na autoridade do gerente de projetos, ainda é tarefa do GP fazer a avaliação.
    • O software de "gerenciamento de projetos" não foi projetado para um bom trabalho de criação de EAP. Ele não cria um plano de gerenciamento do projeto completo e não gerencia um projeto completo. Ele é projetado para criar e controlar cronogramas. 
    • As atividades em um caminho crítico exigem mais atenção da gerente de projetos porque os atrasos nessas atividades criarão um atraso em todo o projeto.
    • Tempo de espera (Espera) é diferente de Folga livre. Tempo de espera se coloca como um retardo de dependência, por exemplo, que uma atividade só comece 15 dias depois de outra ter começado.
    • Comprimir o cronograma permite que o GP faça mais com os recursos e o tempo que já estão disponibilizados para o projeto. Esta é, quase sempre, a primeira atitude a ser tomada quando há algum atraso no projeto.
    • Estimativa, como horas por instalação, é uma das principais características das estimativas paramétricas. 
    • As atividades no caminho crítico quase sempre têm folga zero.
    • O processo Verificar o escopo envolve a aceitação formal do escopo do projeto pelo cliente ou patrocinador.
    • Os diagramas de rede do projeto são exibições esquemáticas dos relacionamentos lógicos entre as atividades para documentar as interdependências de atividades.
    • Obter o máximo de redução da duração com o mínimo de custo é definido como "compressão". 
    • A compressão do cronograma ocorre após o processo de estimar as durações das atividades.
    • A compressão costuma acarretar aumento no custo, e o paralelismo costuma aumentar o risco. Tanto a compressão quando o paralelismo são métodos de compressão do cronograma. 
    • A lei dos rendimentos decrescentes diz que para cada recurso adicional, NÃO haverá o mesmo aumento em benefícios obtidos com o recurso anterior.
    • A equipe aprova o cronograma para assegurar que as atividades possam ser concluídas conforme programado.
    • Mais interdependências em um projeto aumentam a necessidade de comunicação. 
    • O gerente de projetos é responsável por obter apoio da alta administração no fornecimento de recursos adequados, definir cronogramas realistas e promover o desenvolvimento da equipe. 
    • O cronograma detalhado só pode ser criado depois da EAP. Avaliação de riscos, orçamento e plano de gerenciamento ocorrem depois.




    4 – CUSTO



    • A responsabilidade profissional e social exige a investigação de qualquer caso em que os interesses legítimos do cliente possam ser comprometidos.
    • O cálculo da estimativa para terminar é feito como parte do grupo de processos de monitoramento e controle. 
    • Uma linha de base de custos deve incluir uma reserva para contingências (riscos conhecidos) e um valor fixo para reservas de gerenciamento (Riscos desconhecidos).
    • Os custos podem ser estimados em nível de atividade ou em níveis mais macros acima do nível da EAP.
    • O plano de gerenciamento de custos deve descrever como os custos serão planejados, como serão controlados e como as variações serão planejadas.
    • O GP não deve simplesmente aceitar as restrições da administração, mas sim analisar e produzir estimativas próprias e realistas.
    • Apresentar qualquer coisa além de sua estimativa original (para alocar mais fundos ao orçamento) é incorreto e coloca em dúvida sua competência e integridade como gerente de projetos. O cliente deve relacionar possíveis mudanças e riscos para sua estimativa. Se os custos e riscos forem justificados, o GP pode aumentar o orçamento. 
    • Estimativas podem ser diminuídas reduzindo ou eliminando riscos.
    • O gerenciamento dos custos pode ser iterativo com os outros gerenciamentos.



    Formulário de Custos


    Gerenciamento do Valor Agregado


    Mais fórmulas


    • Índice acima de 1 é bom, abaixo é ruim
    • Se for variação: VA – alguma_coisa
    • Se for índice: VA / alguma_coisa
    • Fórmula se refere a custo: use CR
    • Fórmula se refere a cronograma: use VP 
    • Para variações: negativo é RUIM e positivo é BOM
    • Para índices: superior a 1 é BOM, menor que 1 é RUIM
    • Custos Diretos: são atribuídos diretamente ao trabalho do projeto. 
    • Custos Indiretos: são atribuídos a despesas administrativas e compartilhados entre vários projetos.
    • Estimativa Única: O estimador apresenta uma única estimativa por atividade ou pacote
    • Estimativa Análoga: é realizada sem conhecer os detalhes, usa a experiência e é menos precisa.
    • Estimativa Paramétrica: calcula projeção de tempo com base em registros históricos
    • Estimativa bottom-up: do mais detalhado para os níveis mais generalistas. Requer EAP precisa.
    • Estimativa 3 pontos: PERT
    • O orçamento é quanto dinheiro a empresa deve ter disponível para o projeto.
    • O custo do planejamento deve ser conciliado com o custo do termo de abertura do projeto.
    • De forma geral, o menor custo de ciclo de vida do projeto deve ser selecionado.



    Determinando o Orçamento

    Valor Agregado


    5 – RECURSOS HUMANOS


    • Como parte do projeto, o gerente de projetos deve garantir o desenvolvimento das habilidades necessárias. 
    • Um histograma é um gráfico de barras no qual cada barra representa a porcentagem de tempo que o recurso está trabalhando.
    • Técnicas de Resolução de conflitos:
    1. Confronto (Solução de problemas). Ganha-ganha. É a melhor opção (problema entre dois colaboradores)!
    2. Negociação: gera situação satisfatória para ambas as partes. Melhor opção depois do confronto.
    3. Retirada (Evasão): recuar ou adiar a decisão sobre um problema. Não é a melhor opção para a solução de conflitos.
    4. Panos Quentes (Acomodação): enfatiza o acordo em vez das diferenças de opinião.
    5. Colaboração: as partes usam várias técnicas para obter o consenso.
    6. Força: impor o ponto de vista. Pior opção.
    • Teoria X (McGregor): as pessoas precisam ser supervisionadas
    • Teoria Y (McGregor): as pessoas querem ser bem sucedidas e autossuficientes
    • Hierarquia das necessidades de Maslow: Fisiológico, Segurança, Social, Estima e Autorrealização
    • Teoria das necessidades de David McClelland: Necessidade de realização, socialização e poder
    • Teoria de Herzberg: Fatores higiênicos (FH) e agentes motivadores. FH melhores NÃO aumentam motivação.
    • A lição para os gerentes de projetos é que a melhor forma de motivar as pessoas é recompensá-las e deixá-las crescer.
    • Matriz de responsabilidades: é uma correlação entre atividades e recursos, mapeando quem fará o trabalho.
    • Depois que um membro da equipe conclui o trabalho do projeto, é função do gerente de projetos fazer informe ao gerente do membro da equipe sobre avaliações de desempenho.
    • Nivelamento de recursos refere-se a manter o mesmo número de recursos no projeto para cada período de tempo. O nivelamento não tem relação com designar atividades ou gerenciar reuniões. 
    • O poder relacionado ao cargo é formal.
    • Quando alguém recebe o cargo de gerente de projetos, terá poder formal, recompensatório e de penalização. 
    • Quando há grande necessidade de coordenação em um projeto importante, é melhor centralizar os processos de controle e gerenciamento do projeto em uma sala de guerra. 
    • As competências dos recursos devem ser analisadas no planejamento.
    • A solução de problemas começa com a definição das causas do problema. 
    • Plano de gerenciamento pessoal diz quando e como os recursos humanos serão atribuídos e retirados da equipe do projeto.
    • Desenvolver plano de recursos humanos tem como saída: papéis e responsabilidades, organograma do projeto e plano de gerenciamento de pessoal.
    • Lembre-se de que o plano de gerenciamento do pessoal é criado como parte de Desenvolver o plano de recursos humanos e é atualizado como parte de Mobilizar a equipe do projeto. 
    • O gerente de projetos deve atuar como mentor nos caso de recursos sem experiência e sem treinamento.
    • Avaliação de desempenho do projeto se concentra no desempenho de um membro individual da equipe. 
    • Avaliação de desempenho da equipe olha a equipe com um todo.

    REFERÊNCIAS






    Até a próxima, pessoal!

    quinta-feira, 16 de abril de 2015

    Certificação PMP para Gerente de Projetos - 1/4

    Iniciarei uma sequência de post produzidos a partir de material que compilei e elaborei para montar minha pasta de estudo para a certificação PMP. A única evolução feita, até este momento, foi a inclusão da nova área de conhecimento (Stakeholders) para aderência à nova versão do PMBOK - assim sendo, comentários, inclusões e correções serão bem vindos.




    Material de Estudo para a Certificação PMP



    Grupos de Processos



    Visando a contextualização para a apresentação do próximo fluxo, vamos começar com o tradicional fluxo entre os grupos de processos (Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramento e Controle e Execução).


    Fluxo dos Grupos de Processos

    Agora, vamos apresentar o mesmo fluxo, mas de outra forma... com conteúdo não convencional incluído dentro dos grupos de processos do PMBOK, pois agrega muitas outras informações que ajudam a fixar o conhecimento. Desta forma podemos verificar as macro atividades, ordenadas, a serem executadas dentro do seu grupo de processo.


    Fluxo dos Grupos de Processos - não convencional




    Framework  Estrutura



    • O gerente de projetos deve ser designado durante a iniciação. 
    • Ao selecionar um projeto sempre pense no melhor para empresa.
    • Desenvolver o termo de abertura do projeto ocorre no grupo de processos de iniciação. 
    • Programa são projetos RELACIONADOS e Portfólio são projetos NÃO RELACIONADOS
    • Quando o exame não especificar pressuponha uma organização matricial balanceada, isto inclui os Gerentes funcionais controlando os recursos.
    • Estrutura FUNCIONAL é organizada por áreas funcionais (contabilidade, marketing e fabricação)
    • Estrutura POR PROJETO os recursos são designados para o projeto, leia "sem lar".
    • Estrutura MATRICIAL os recursos tem 2 chefes (Gerente de projeto e funcional: comunicação mais complexa). MATRICIAL FORTE: poder do Gerente de Projetos; MATRICIAL FRACA: poder do Gerente funcional.
    • Enquanto o processo de gerenciamento de projetos descreve o que fazer para gerenciar o projeto, o ciclo de vida do projeto descreve o que fazer para completar o trabalho.
    • "Autoriza" significa iniciar oficialmente um projeto. Isso ocorre durante o grupo de processos de iniciação. 
    • Um gerente de projetos não deve passar muito tempo pajeando ou verificando o trabalho dos membros da equipe
    • Um projeto é temporário e exclusivo. O projeto está completo quando os objetivos definidos do projeto foram cumpridos.
    • Durante o grupo de processos de monitoramento e controle, o desempenho do projeto é medido e as mudanças necessárias são identificadas e aprovadas.
    • Principais restrições de um projeto são escopo, tempo, qualidade, risco, recursos e satisfação do cliente.
    • As atividades de operações e manutenção não são parte de projetos. O trabalho de coletar dados, de reunir-se com os responsáveis pelas operações e manutenção para explicar o projeto e outras atividades semelhantes devem ser incluídos no projeto.
    • A declaração do escopo do projeto e outras atividades de planejamento devem ser concluídas antes da criação de um cronograma. 
    • Por definição, um projeto tem início e fim, e tem APENAS UM produto, serviço ou resultado exclusivo.


    1 – INTEGRAÇÃO


    • A otimização restrita usa modelos matemáticos. A programação linear é um modelo matemático. 
    • Pense em integração como equilibrar todos os processos nas áreas de conhecimento.
    • A responsabilidade primária para decidir se a mudança é necessária é do patrocinador.
    • O Business case explica a necessidade do projeto para a empresa e uma análise que justifica o projeto. Esse critério é utilizado para a seleção de projetos.
    • Para VPL (Valor presente líquido), quanto maior melhor. Critério de seleção.
    • IBC: mede o custo em relação ao benefício (receita), ou seja, um IBC 1,7 significa que o retorno é 1,7 superiores aos custos. LEMBRE-SE: receita não é igual a lucro.
    • Cumprir a linha de base é um indicador do sucesso do projeto. 
    • É papel do patrocinador é determinar os objetivos. Os objetivos são descritos no termo de abertura do projeto. 
    • Os critérios de aceitação do produto estão incluídos na declaração do escopo do projeto.
    • O gerente de projetos é um integrador. Esta é uma questão sobre seu papel como integrador e comunicador. 
    • Reunião de partida (kick-off) tem a função de garantir a sintonia de todos com o projeto.
    • Em um projeto com muitos patrocinadores alem da comunicação, é essencial a atenção no plano de configuração.
    • Plano de gerenciamento de configuração: que documento do projeto? Garante que todos tenham acesso à mesma versão.
    • Plano de gerenciamento de mudanças: planeja como evitar e tratar as mudanças. Descreve níveis de aprovação do comitê de controle de mudanças e ferramentas (documentos padrões, formulários, procedimento padronizados).
    • Plano de gerenciamento de requisitos: descreve como os requisitos serão identificados, gerenciados e controlados.
    • Plano de melhoria nos processos: prevê como melhorar os processos e procedimentos e assim melhorar o resultado do projeto.
    • Monitorar e controlar: significa medir em relação ao plano de gerenciamento do projeto.
    • Uma ação corretiva é qualquer ação adotada para realinhar o desempenho futuro do projeto ao plano de gerenciamento do projeto. Depois de identificada sempre vai para a execução.
    • O gerente de projeto deve ter a capacidade de encontrar a causa-raiz do desvio, em vez de uma causa superficial.
    • Um aspecto essencial do controle integrado de mudanças é observar o impacto de cada mudança em todas as áreas de conhecimento.
    • Para o exame, pressuponha que todos os projetos têm comitês de controle de mudanças.
    • Sempre que uma mudança for sugerida, deve-se avaliar o impacto, criar opções e obter a aprovação. Um segundo passo é verificar se há mais mudanças.
    • Independente das circunstâncias do projeto ele deve ser sempre encerrado.
    • As mudanças feitas pelo cliente devem ser pagas pelo cliente, e não exigem o uso das reservas do fornecedor. Dizer "não", não deve ser a primeira opção. É improvável que as mudanças solicitadas possam ser todas executadas sem afetar os custos. Às vezes, a melhor forma de resolver um problema é sentar-se com todas as partes, discutir as questões e encontrar uma solução que funcione para todos. 
    • Depois de realizar a mudança, o GP precisa atualizar os documentos afetados por ela: o plano de gerenciamento e/ou os documentos do projeto. 
    • Um gerente de projetos deve gerenciar um projeto. Se todas as atividades forem delegadas, ocorre uma situação caótica e os membros da equipe passarão mais tempo brigando por poder do que completando atividades. 
    • Em caso de concorrência em projetos deve-se solicitar a administração para priorizar e decidir o mais importante.



    2 – ESCOPO




    • A EAP é usada em muitos processos diferentes, mas não é parte integrante do processo Realizar a garantia de qualidade. 
    • Valor agregado é a metodologia usada para medir o desempenho do projeto com relação às linhas de base do escopo, do cronograma e de custos.
    • A EAP é elaborada para mostrar todo o trabalho necessário para produzir a saída do projeto, além das outras atividades específicas do projeto. Ela deve incluir detalhes suficientes para permitir que o GP gerencie o projeto com os pacotes de trabalho resultantes. 
    • Grande parte do trabalho do projeto é definida pela declaração do escopo do projeto. Qualquer imprecisão em um documento tão importante levará a interpretações conflitantes. 
    • A heurística (regra geral) usada na decomposição de projetos é de 8 a 80 horas. Não importa quão experiente sejam os membros da equipe. O GP precisa desse nível de relatório para gerenciar o projeto eficazmente. 
    • Uma EAP não inclui datas ou designações de responsabilidades. 
    • O gerenciamento do escopo garante que o escopo apropriado seja realizado. 
    • Uma mudança rejeitada deve ser registrada para fins históricos, para o caso de a ideia ressurgir posteriormente, entre outros motivos. 
    • Verificar o escopo é o processo de verificar a completude do trabalho para aceitação da entrega pelo cliente. O GP precisa possuir entregas aprovadas para poder verificar. 
    • Um membro da equipe deve ter flexibilidade no nível do pacote de trabalho para fazer algumas mudanças, desde que elas estejam dentro do escopo geral do dicionário da EAP. 
    • Mudanças informais no escopo e no plano do projeto provavelmente são a causa principal do atraso, dos estouros de custos e da frustração dos membros da equipe do projeto.
    • Sempre que solicitarem uma mudança no projeto o primeiro passo é detalhar a mudança e avaliar o impacto.




    Até o próximo post...

    quarta-feira, 8 de abril de 2015

    Indicador Financeiro – PF

    Pessoal, chegamos ao post final da sequência de indicadores financeiros com o Ponto de Fisher...




    PF - Ponto de Fisher


    O Ponto de Fisher (ou Taxa de Fisher) define a existência de um limite para a variabilidade da TMA que para o investidor seria indiferente optar entre duas alternativas de investimentos com relação ao ganho a ser obtido, indicando, então, que o VPL das duas alternativas será o mesmo.

    O PF é a TIR determinada pelo fluxo de caixa resultante da diferença entre as duas alternativas que estão sendo avaliadas que iguala o VPL das mesmas.

    Para se encontrar o PF basta se projetar o fluxo de caixa das alternativas avaliadas e construir um novo fluxo derivado da diferença entre os fluxos de caixas originais das alternativas:


    Assim sendo, a TIR de 25,19%, resultante do Fluxo de Fisher (A-B) é considerada o Ponto de Fisher. Para uma TMA de 25,19% ambas alternativas de negócio vão apresentar o mesmo VPL, tornando o investimento, em termos de obtenção de ganhos, idênticos.


    Veja uma projeção, com variação sequencial crescente da TIR, para estas mesmas duas alternativas acima, identificando o ponto quando o VPL de ambas é zerado, identificando o Ponto de Fisher:

    Ponto de Fisher


    REFERÊNCIAS







    Abraços e até o próximo post financeiro...

    Indicador Financeiro – PPD


    Pessoal, hoje vamos falar sobre o indicador financeiro Período de Payback Descontado...



    Período de Payback



    O período de payback representa a quantidade de períodos necessários para que o fluxo de benefícios se iguale ao capital inicialmente investido – neste ponto ocorre a recuperação do capital inicial investido. Assim, as instituições podem comparar oportunidades pela rapidez com que as mesmas recuperam o investimento ou utilizar-se de um período de payback máximo aceitável para recusar uma oportunidade de investimento.

    Quanto mais próximo o período de payback ocorrer ao final de uma quantidade finita de ciclos do investimento, mais arriscada é a oportunidade, pois quanto mais tempo se leva para recuperar o investimento inicial, mais tempo/chance existe para ocorrer, por exemplo, uma mudança de mercado ou qualquer outra ameaça que impacte o investimento como um todo.

    O Período de Payback pode ser calculado de duas formas:
    Simples: não considera o custo do dinheiro no tempo.
    Descontado: considera o custo do dinheiro no tempo.


    Aproveitando o exemplo da compra do equipamento pelo engenheiro-chefe, vamos calcular em quanto tempo o capital de R$50.000,00, investido inicialmente, será recuperado:



    PPS - Período de Payback Simples


    Se for para calcular o PPS, basta acumular o fluxo de benefícios até que seu valor ultrapasse o investimento inicial, neste caso, ocorrerá entre os períodos 2 e 3, mais precisamente no período 2,5 (utilizando-se de uma proporção direta):

    50.000 = 20.000t1 + 20.000 t2 + 10.000 t3/2


    PPD - Período de Payback Descontado


    Agora, se for para calcular o PPD, calcule o seu VP para cada período do fluxo de caixa e crie um acumulado dos períodos:


    Assim, podemos evidenciar que o Período de Payback Descontado deste investimento acontecerá em algum momento entre os ciclos 3 e 4, pois 50.000 encontra-se entre os valores 42.129,63 e 51.774,69.

    Precisa de mais precisão? Então vamos explorar com a trigonometria!

    Primeiro vamos projetar o momento que acontece o Período de Payback Descontado em um sistema de coordenadas com o eixo “x” representando os períodos e o eixo “y” representando o acumulado do FCD:


    A semelhança entre triângulos determina que, se, em dois triângulos quaisquer, ângulos iguais subentenderem lados proporcionais, então esses triângulos são semelhantes (os ângulos correspondentes são iguais e os lados correspondentes são proporcionais). Assim, podemos afirmar que a razão entre a base e a altura entre os triângulos é a mesma:

    (Base do Triângulo Menor / Altura do triângulo Menor) = (Base do Triângulo Maior / Altura do triângulo Maior)


    Vamos fazer uma ampliação dos dois triângulos que apareceram na projeção do Período de Payback Descontado e dar nomes às extremidades e interseções para facilitar a análise:


    Assim, nomeamos os dois triângulos: ∆ABC e ∆DEF.

    O ângulo do vértice A do ∆ABC é igual ao ângulo do vértice D do ∆DEF e o segmento de reta AC é adjacente (consecutivo e colinear) ao segmento de reta AD, então podemos afirmar que o ∆ABC é semelhante ao ∆DEF, então:

    DF / DE = AC / AB.

    Aplicando-se a fórmula de cálculo de proporção entre triângulos temos:

    ( x / ( 50.000,00 – 42.129,63 ) ) = ( ( 4 – 3 ) / ( 51.774,69 – 42.129,63 ) )

    ( x / 7.870,37 ) = (1 / 9.645,06)

    x = 7.870,37 / 9.645,06

    x = 0,82


    O Período de Payback Descontado será de 3 períodos inteiros mais 0,82, resultando no total de 3,82 períodos.


    Então é isto! A matemática é a base das finanças!



    REFERÊNCIAS







    Abraços e até o próximo post financeiro...